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Médica Fabíola Minson comprova: dor de amor existe

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O programa “Marilia Gabriela Entrevista” do dia 1º de agosto, convidou a médica Fabíola Peixoto Minson, coordenadora da equipe de tratamento da dor do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). A especialista explicou quem sente mais dor, qual o estado brasileiro com maior índice de reclamações e os melhores tratamentos para a cura definitiva.

"Morrer de dor não existe, mas as consequências da dor podem, sim, matar". É com essa frase que Fabíola começa a explicar sua especialidade, que existe no Brasil há apenas 25 anos e trata especificamente de dor. "A dor não é um sintoma, mas sim a própria doença", conclui. Segundo pesquisa recente, divulgada pela entrevistada, 34% das mulheres e 20% dos homens sentem dor. O estado cujos dados são mais alarmantes é Salvador, onde mais de 40% dos entrevistados sentem algum tipo de dor constantemente.

Quando questionada sobre quais são as dores mais frequentes nas mulheres, Fabíola esclarece: “A dupla jornada pode causar muitas dores. A fibromialgia, as dores crônicas, físicas ou emocionais, são algumas das consequências nas mulheres que se desdobram, trabalhando fora e dentro de casa”. Quando questionada sobre dores provenientes do envelhecimento, a médica é incisiva: “O envelhecimento traz dor, sim! Mas não podemos, de forma alguma, isentar os jovens”.

Segundo a especialista, no Brasil, o maior problema da população são as dores na coluna. E todo o sistema econômico do país é afetado, em milhões de dólares, por causa das dores da população. De acordo com a pesquisa, muitos trabalhadores faltam aos seus empregos por um dia ou mais, diminuindo a produção consideravelmente.

Gabi quer saber ainda se dor de amor existe. “Tristeza gera dor física. Dor leva ao sofrimento psicológico e o sofrimento psicológico leva a dor. É um círculo vicioso!”, Fabíola Peixoto explica. E onde bate? “No coração”, finaliza.

A cura deve começar pela não automedicação. “Este procedimento pode mascarar o atendimento certo. A dor deve ser tratada como doença e não apenas como um sintoma. Tem que ser tratada individualmente, pois cada um sente a dor de uma forma diferente”, completa a médica.

Frase de Fabíola Peixoto Minson: “A felicidade antagoniza a dor. Seja feliz”.


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