IAPE

Alô, câncer de colo do útero

E-mail Imprimir PDF

Cuidados para evitar o câncer de pele e de mama — as duas neoplasias mais prevalentes entre as brasileiras — felizmente têm ganhado mais e mais divulgação. Mas é preciso também ficar atenta à prevenção ao câncer de colo do útero, o terceiro mais prevalente entre mulheres no país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012 haverá 17.500 novos casos.

O maior causador do câncer de colo de útero é o vírus do papiloma humano (HPV), presente em mais de 90% dos casos. Tudo aquilo que aumente o risco de infecção por este vírus constitui um fator de risco para o câncer de colo de útero. Alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo, à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais.

O Instituto Oncoguia, ONG dedicada à defesa dos direitos dos pacientes com câncer e da população em geral, posiciona-se a favor da inserção da vacina contra o HPV no Programa Nacional de Vacinação. A ONG enfatiza, ainda, outros cuidados:

- Exames preventivos – Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve se submeter a exame preventivo periódico de câncer de colo de útero, especialmente se estiver na faixa dos 25 aos 59 anos de idade. Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, ele pode passar a ser feito a cada três anos.

- Atenção aos sinais – O quadro clínico de pacientes com câncer de colo de útero geralmente demora a se manifestar, sendo este um dos motivos da necessidade do exame preventivo. Algumas pacientes apresentam quadro de sangramento vaginal intermitente, secreção vaginal anormal e/ou de odor fétido; dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados. Um sintoma comum é o sangramento fora do período menstrual, principalmente depois da relação sexual, mas que geralmente aparece em fases mais adiantadas da doença.

Fonte: http://revistawomenshealth.abril.com.br/blogs/voce-so-que-melhor/category/saude/


Voltar


   
2011 - IAPE - Instituto de Apoio e Pesquisa à Endometriose - Todos os direitos reservados

[Ver vídeo]