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Endometriose: entendendo a Doença

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Antigamente as mulheres engravidavam mais vezes e, portanto, menstruavam menos. No início do século passado, uma mulher tinha apenas cerca de 40 menstruações durante todo o seu período reprodutivo. Isso inibia o desenvolvimento da doença.


Nos dias de hoje, devido ao estilo de vida moderno e ao reduzido número de gestações, uma mulher tem cerca de 400 menstruações no período reprodutivo. Esse fator pode acarretar acúmulo de resíduos – e gerar a endometriose.


A doença acontece quando o endométrio, tecido que reveste a cavidade uterina, migra para outros órgãos, como ovários, ligamentos pélvicos, bexiga, apêndice e vagina. O sintoma mais comum causado pela endometriose é a dor, podendo ser cíclica, relacionada ao ciclo menstrual, ou contínua. Ocorre, em geral, na parte inferior do abdome e na pelve e pode fazer com que a relação sexual seja dolorosa. Além de dores intensas, fenômeno pode causar dificuldade de engravidar e até infertilidade.
É muito importante enfatizar, também, que a endometriose não é câncer, não é uma doença contagiosa e não é uma infecção. A doença pode afetar todas as mulheres durante a fase reprodutiva e está relacionada às alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual.


Por estar associada a sexo, menstruação, infertilidade e dor (todos os assuntos tabu na maioria das sociedades) é uma doença que não é bem conhecida, compreendida ou aceita pelo público em geral. Portanto, a informação é sua melhor forma de prevenção.


Atualmente, no Brasil, são cerca de 6 milhões de mulheres com a doença, número que pode engrossar a marca de 30 milhões no mundo todo. A incidência tende a aumentar, principalmente pela falta de informação. Este é o principal empecilho para um diagnóstico precoce.
Fonte: http://www.astrazeneca.com.br/2011/Pacientes-Endometriose-Doenca.asp

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