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Saúde da Mulher

ENDOMETRIOSE NA MÍDIA

Endometriose profunda: o que você precisa saber?

Milhões de brasileiras em idade fértil sofrem com dores intensas todos os meses ao final de cada ciclo menstrual. Não bastasse isso, o sexo também é doloroso e engravidar se torna um desafio. 

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Direitos do Paciente

7 alimentos que ajudam a amenizar as dores da endometriose

Sem cura e de origem indefinida, a endometriose atinge cerca de 15% das mulheres em idade fértil de todo o mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) --porcentagem que se confirma no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose.

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Conceitos de sensibilização central em pacientes com endometriose

dor pélvica crônica (DPC) é definida como a dor por seis meses ou mais e pode afetar cerca de 10 a 20% das mulheres em algum momento de suas vidas. 

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Mesmo com endometriose, gravidez pode transcorrer normalmente

A apresentadora Tatá Werneck, por exemplo, anunciou no começo deste mês que está grávida do primeiro filho com Rafael Vitti. Ela, que convive com endometriose, disse que ficou surpresa ao descobrir que espera um bebê.

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Uma a cada dez brasileiras tem endometriose

Sensibilidade à flor da pele e vontade grande de comer doce são sentimentos comuns durante o período menstrual. Mas para as 10% das mulheres brasileiras esse momento é um tormento, por causa das fortes dores de cólica que aumentam nesses período por causa da endometriose.

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Saiba o que é a endometriose, doença que afeta 15% das mulheres em idade reprodutiva

Embora muitas pessoas a confundam com um problema do útero, a endometriose é, na realidade, uma doença do tecido que recobre o órgão internamente, o endométrio. 

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Endometriose é problema de saúde pública mas tem tratamento

Muitas mulheres conhecem a dor e o sangramento da endometriose. Outras desconhecem que possuem a doença. Por isso, foi criada a campanha Março Amarelo, que promove o compartilhamento de informações mais completas sobre as causas e os tratamentos disponíveis.

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Últimas Notícias

Endometriose: diagnóstico e tratamento

 

A 59ª edição do Projeto Pauta Feminina reuniu especialistas nesta quinta-feira (27) para discutir diagnóstico, tratamento e intervenções que impactam a vida das portadoras de Endometriose.

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1 – O que é endometriose?

É uma doença que afeta as adolescentes e também as mulheres. A cada mês, partes do tecido – endométrio – são expelidas pelo útero causando o sangramento normal da menstruação. A endometriose ocorre quando as partes desse tecido não são expelidas e refluem através das trompas e se depositam em outros lugares como a pelve, a bexiga, o apêndice e o intestino.

 

2 – Quais os principais sintomas da endometriose?

O principal sintoma é a cólica durante o período menstrual. Com frequência, essas cólicas são progressivas, por vezes incapacitantes. A dor durante a relação sexual também é frequente. A doença pode se manifestar por meio da dificuldade de engravidar. A infertilidade está presente em cerca de 40 a 60% das mulheres com endometriose. Além disso, dores fora da menstruação, alterações intestinais, como constipação e diarréia, ou urinárias durante o fluxo menstrual podem estar presentes.

3 – Endometriose tem cura?

A doença pode surgir desde a primeira até a última menstruação. Assim, costuma-se dizer que, se detectada em seu início, a endometriose pode ser curada e em outros casos controlada

 

4 – É possível pegar endometriose?

Não. A doença não é transmissível.

5 – A endometriose mata?

Não, mas é uma doença que pode alterar muito o ritmo de vida das adolescentes e das mulheres. Seus sintomas – dor, infertilidade e o comprometimento dos outros órgãos – acabam por limitar as atividades normais do dia a dia.

6 – Que órgãos podem ser afetados pela doença?

Qualquer órgão da pelve, como por exemplo, intestino grosso, bexiga, apêndice e vagina. A instalação da doença nos ovários leva a um cisto denomidado endometrioma. Este cisto pode atingir grandes proporções e comprometer o futuro reprodutivo da mulher. Raramente órgãos distantes como pleura, pulmão e o sistema nervoso central podem ser afetados pela doença.

7 – Quais as formas de tratamento?

A doença pode ser tratada cirurgicamente (laparoscopia) ou por meio de medicações. Além disso, ações que melhorem a qualidade de vida tais como exercícios e psicoterapia, ajudam no tratamento.

8 – Que exames são necessários para diagnosticar a doença?

A principal arma diagnóstica é a suspeita clínica. Uma boa conversa com seu ginecologista associada a um bom exame ginecológico pode permitir o diagnóstico e, consequentemente, auxiliary no tratamento. Exames laboratoriais podem, em alguns casos, ajudar. Atualmente, vários exames de imagem tais como ultrassonografia especializada, ressonância magnética ou ecocolonoscopia, podem ser úteis. O diagnóstico final é feito por biópsia dos focus, em geral por um procedimento chamado laparoscopia.

9 – Existem características físicas, psíquicas, comportamentais ou profissionais que determinem maior propensão à doença?

A principal característica comportamental que predispõe à doença é, sem dúvida, a postergação, cada vez mais frequente, da maternidade. A mulher moderna tem seus filhos cada vez mais tarde e os têm em menor número, fator que predispõe à endometriose. Vários estudos procuraram definir características físicas e psíquicas das mulheres com endometriose. Nenhum obteve êxito neste aspecto. Alguns indícios sugerem que mulheres ansiosas, com alto grau de estresse estão mais propensas a desenvolver a doença.

10 – A doença pode evoluir para câncer?

É pouco provável. Até hoje não existem indícios de que a doença pode ser relacionada com câncer.

11 – Quais os aspectos de maior gravidade da doença?

Os sintomas limitantes à vida da mulher (dor), a infertilidade e o comprometimento de outros órgãos.

12 – Qual a relação da endometriose com a infertilidade?

A doença dificulta a gravidez pois, em casos avançados, compromete as trompas, órgão que conduz o óvulo ao útero, e os ovários. Em casos de doença leve a dificuldade seria devido à alterações hormonais e imunológicas.

13 – Em quais situações é possível reverter o quadro de infertilidade?

O tratamento cirúrgico pode ser útil, através da remoção das lesões e da restauração da anatomia pélvica, por vezes distorcida devido às aderências. Em alguns casos há necessidade de tratamento complementar, que depende da gravidade da doença. Entre eles, a indução de ovulação, inseminação intra-uterina ou, em casos avançados, a fertilização in vitro.

14 – Existe alguma forma de prevenção?

Podemos e devemos fazer a prevenção! O principal meio de prevenção é a identificação das mulheres que têm a doença em seu início. Este objetivo pode ser alcançado por meio da conscientização das mulheres que estão no período reprodutivo. Cólica menstrual não é um sintoma inerente a todas as mulheres. Se você tem dor durante a menstruação, incômodo na relação sexual ou dificuldade para engravidar, discuta com seu ginecologista sobre endometriose. Quanto mais cedo se detecta a doença, mais rápido um tratamento adequado poderá ser iniciado.

 

14 – Quais os níveis de Endometriose?

NÍVEL 1 - corresponde a MÍNIMA
NÍVEL 2 - corresponde a LEVE
NÍVEL 3 - corresponde a MODERADA
NÍVEL 4 - corresponde a SEVERA